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Blog - Fique Atento

Cross Fit – ótimo exercício, mas cuidado com as lesões!

24/3/2016
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De tempos em tempos alguma modalidade esportiva entra na moda. As academias enchem, as “celebridades” se tornam cabos eleitorais deste ou daquele exercício, e felizmente a atividade física – seja qual for – ganha mais destaque.

Uma das últimas modas no Brasil agora é o Cross Fit. A modalidade em si não é nada nova. Começou a ser vista em treinamentos militares e já é conhecida nos EUA há um bom tempo. O Cross Fit se baseia em exercícios de alta intensidade, com pouco ou nenhum tempo de descanso e integrando movimentos aeróbios e de força. A ideia é realizar exercícios o mais próximo dos movimentos que você usaria no dia a dia.

“Se pode ser que você precise carregar sacolas pesadas do mercado pra casa, a ideia é treinar esses movimentos em alta intensidade no Cross Fit. Assim você não passará aperto com as compras” (apenas um exemplo banal ) 
​

 Imagem imagem: dicadecorredor.com
O Cross Fit é uma ótima opção de exercício. Ele causa adaptações no corpo muito benéficas como a melhora do VO 2 máximo, melhora na composição corporal, ganho de força etc. Mas como toda prática esportiva é passível de causar lesões.
No último mês de abril na revista Orthopaedic Journal of Sports Medicine um grupo de Nova Iorque publicou uma pesquisa sobre o risco de lesões nesse esporte. Pela análise de mais de 400 entrevistas com praticantes de Cross Fit em diferentes níveis de condicionamento eles chegaram a dados interessantes.

 Imagem imagem: dicadecorredor.com
Eles viram que a chance de lesão é de 20% e que a experiência no esporte não diminuía essa chance. As regiões de maior risco para lesão são ombros, lombar e joelhos, respectivamente. Um dado que achei interessante foi a comparação de lesão entre os sexos. A auto afirmação masculina como macho alfa, que sabe e pode mais, e que não precisa de ajuda acaba nos deixando mais vulneráveis. Da mesma forma como acontece nos acidentes de trânsito, aqui também o homem se machuca mais. Até porque eles viram que tendemos a pedir menos ajuda dos professores, o que foi mostrado também aumentar o risco de lesão.

​Como conclusão, pode apostar no Cross Fit. É uma ótima opção de treino. Concentre-se bem na execução dos exercícios e procure sempre a orientação de um professor capacitado. Essa é a melhor dica para prevenir as lesões.

Dr. Rodrigo Vicente
​
Ortopedista e Traumatologista - TEOT 11718 - CRM 120.015 - RQM 53.464
Medicina Esportiva


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Fisiatria para bebês

21/3/2016
A Dra Mariana L. Carvalho, Médica Fisiatra, foi entrevistada pela Revista Daqui Perdizes, para falar sobre a importância da fisiatria nos cuidados do bebê. 
Confira a matéria abaixo: 
ImagensFoto: Tiago Gonçalves
Especialista afirma que os pais devem ficar atentos ao desenvolvimento do bebê e recorrer ao médico, caso notem algo diferente.
"Ainda pouco comum aos ouvidos leigos, a fisiatria é uma especialidade da medicina física e reabilitação que trata incapacidades individuais e atua prevenindo outros males e complicações que surgem de um mal maior, como dores, mal-estares e limitações. Por tudo isso, cuida de pessoas de todas as idades, incluindo bebês. Para a médica fisiatra Mariana C. L. de Carvalho, da Integrata, “é muito comum receber bebês e crianças em consultório para consultas de orientação de estímulo ao desenvolvimento, até tratamento de síndromes e múltiplas deficiências. Também são comuns crianças que se desenvolveram normalmente e na fase de estirão sentem dores, ficam com postura ruim na coluna ou simplesmente querem uma avaliação para a escolha ideal de atividade esportiva”, declara.

 Imagem Foto: Tiago Gonçalves
Ela afirma que os pais devem ficar sempre atentos ao desenvolvimento do bebê e recorrer ao médico assim que acharem ser necessário. “Os pais devem observar o desenvolvimento do bebê esperado para cada fase. Sempre que o ele tiver diagnóstico de doença congênita ou adquirida que envolva o sistema neurológico e/ou musculoesquelético como predomínio, ou mesmo quando os pais suspeitarem de atraso no desenvolvimento, alterações de comportamento (como choro sem motivo aparente) e evidência de alterações motora e/ou sensorial, eles devem consultar o médico. Essas alterações podem ou não vir associadas a outras deficiências, como a visual, auditiva, cognitiva e de sociabilidade, por exemplo”, relata a dra. Mariana.

Entre os principais sinais de problemas em bebês estão: o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor infantil (demorar em sustentar o pescoço, não andar ou andar de uma forma diferente, demorar a falar, não conseguir realizar tarefas como escrever, comer sozinho usando talheres, não se socializar ou não conseguir sair das fraldas), além de pé “chato”, andar na ponta dos pés, dores nas articulações, quedas frequentes, má postura da coluna, engasgos durante a alimentação, fala de difícil entendimento e perda de musculatura, entre outros.
​

Em centros de reabilitação, os pais precisam de um encaminhamento médico para consultar um fisiatra, mas nos consultórios particulares, os pais podem procurar espontaneamente esse especialista. (ND)"

Fotos: Tiago Gonçalves
Matéria: Por Nanci Dainezi 
Daqui Perdizes: ​http://daquiperdizes.tudoeste.com.br/2016/03/10/fisiatria-para-bebes/
​​

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Primeira visita ao ginecologista

18/3/2016
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Quando devo ir ao ginecologista pela primeira vez?
            O ginecologista e obstetra é um médico que se especializa no cuidado à saúde da mulher.
A primeira visita ao ginecologista deve ser logo após a primeira menstruação, pois a partir deste momento a menina se torna fértil, ou seja, torna-se capaz de engravidar e ter um bebê. Por isso a menina deve aprender sobre o funcionamento de seu corpo, como é a ovulação, como são as cólicas menstruais, como se prevenir de uma gravidez indesejada e como se cuidar para não contrair DST’s (doenças sexualmente transmissíveis), como o HPV ou o HIV.

Devo escolher médica ou médico?
            A escolha do profissional é pessoal, a menina deve escolher o médico com o qual tenha mais afinidade e se sinta mais confortável, e caso na primeira consulta ela não fique à vontade com o profissional escolhido ela tem liberdade para trocar de médico.

É normal ficar nervosa antes da primeira visita?
É normal sentir-se nervosa e ansiosa antes de sua primeira visita. Antes da consulta, conversar com seus pais, amigas ou alguém de sua confiança pode ajudá-la. Fale ao seu médico que está nervosa, questione suas dúvidas, pois assim o profissional pode ajudá-la a sentir-se mais confiante, e estabelecer uma boa relação.

O que devo esperar na primeira consulta ginecológica?
A primeira visita pode ser apenas uma conversa entre você e seu médico. Você pode descobrir o que esperar em futuras visitas e obter informações sobre como se manter saudável. Nessa consulta também poderão ser realizados alguns exames, dentre eles o exame clínico e físico e ginecológico.
O seu médico poderá questionar sobre você e sua família, e algumas perguntas poderão parecer pessoais, como questões sobre o seu período menstrual ou atividades sexuais, contudo essa conversa é valiosa para avaliação de sua saúde.
Todas as informações conversadas com o seu ginecologista no consultório são sigilosas. Dessa forma, a confidencialidade é mantida. Porém, o seu médico pode conversar com seu responsável em situações consideradas de risco - gravidez, abuso de drogas, não adesão aos tratamentos recomendados, doenças graves, risco à vida ou a saúde de terceiros, pois nestas situações a participação e o consentimento dos pais ou responsáveis torna-se necessária.

Que exames serão realizados?
Você poderá realizar alguns exames na primeira visita. Na maioria das vezes, são realizados:
• exame físico geral
• exame genital externo
Normalmente você não precisará de um exame pélvico na primeira visita a menos que tenha alguma queixa, como sangramento ou dor anormal.

Vou ter que tirar a roupa?
            É necessário para a realização do exame físico que a menina fique sem roupa, mas o ginecologista sempre utiliza um avental descartável para que a menina não fique tão exposta. Não há razão para vergonha, o médico está habituado a esta situação e lembre-se que ele está cuidando da sua saúde.

O que acontece durante um exame físico geral?
Durante o exame geral, a sua altura, peso e pressão arterial serão verificados. Você também será examinada em relação aos problemas de saúde que possa ter.

O que acontece durante um exame genital externo?
Neste exame, o médico olha para a vulva (área mais externa do órgão genital feminino, veja no glossário). Ele ou ela pode dar-lhe um espelho para que você possa olhar para a vulva também. Este exame é uma boa maneira de aprender sobre o seu corpo e os nomes para cada parte.

O que são o exame pélvico e teste de Papanicolau?
O exame pélvico é dividido em tem três partes:
1. Exame da vulva
2. Exame da vagina e colo do útero com o auxílio de um espéculo
3. Toque vaginal, que consiste em avaliar os órgãos internos (útero e ovários) com uma mão enluvada.

No teste de Papanicolau o médico coleta uma amostra de células do seu colo do útero com uma pequena espátula e escova. Esse teste é essencial para a prevenção de câncer de colo de útero.
Para verificar os seus órgãos internos, o médico irá colocar um ou dois dedos enluvados, lubrificadas na vagina e até o colo do útero. O outro lado vai pressionar sobre o abdômen do lado de fora. 

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Menstruei. E agora?
            Você pode ir ao ginecologista menstruada, contudo não realizará o exame pélvico e coleta de Papanicolau. Ficará para a próxima visita!

Que preocupações especiais podem ser discutidas com a minha ginecologista?
Muitas mulheres jovens compartilham as mesmas preocupações com a saúde. A maioria dessas preocupações fazem parte do processo de amadurecimento:
  • Cólicas e problemas com períodos menstruais
  • Acne
  • Peso
  • Sexo e sexualidade
  • Controle de natalidade
  • DSTs
  • Álcool, drogas e tabagismo
  • Alterações emocionais

Lembre-se todas as suas dúvidas devem ser perguntadas, não se envergonhe, aproveite a visita ao ginecologista para esclarecer todos os seus questionamentos, este é o momento em que você está cuidando de sua saúde e de seu bem-estar.

O que posso fazer para me manter saudável?
Fazer boas escolhas de estilo de vida pode ajudá-la a ser forte e saudável pelos próximos anos:
  • Mantenha um peso adequado, com uma dieta bem equilibrada e exercícios frequentemente.
  • Evite fumar, beber álcool e usar drogas ilegais.
  • Procure ajuda se você tem alterações emocionais ou sentir-se deprimido.
  • Use os métodos contraceptivos se você está tem vida sexual ativa e não deseja ter um bebê.
  • Proteja-se contra as DSTs usando o preservativo de látex (camisinha). Conheça os seus parceiros e limite seu número.
  • Mantenha-se em dia com as visitas ao ginecologista, com exames de rotina, testes e imunizações.

Para as mães!
            Mães por favor mantenham-se calmas, conversem com suas filhas, lembre-se que sua menina está se tornando uma mulher e logo terá novos questionamentos sobre seu corpo, desejos e experiências, por isso tenha tranquilidade e a escute. Você pode acompanha-la ao ginecologista, contudo respeite a privacidade de sua filha, caso perceba que ela ficará mais à vontade se estiver sozinha com o médico ou ainda se ela o pedir, você pode participar da consulta e sair antes, para deixá-la confortável.


Glossário
  • Colo uterino: A extremidade inferior, estreita do útero, que se projecta na vagina.
  • Condom: A bainha fina usada para cobrir o pênis durante a relação sexual para prevenir infecções sexualmente transmissíveis e gravidez. Período menstrual: A descarga de sangue e tecido do útero que ocorre quando um óvulo não for fertilizado (também chamado de menstruação).
  • Controle de natalidade: Prevenção da gravidez.
  • Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST): Infecções que são transmitidas por contato sexual.
  • Espéculo: Um instrumento usado para armazenar abrir as paredes da vagina.
  • Exame pélvico: Um exame manual de órgãos reprodutivos da mulher.
  • Métodos contraceptivos: são os métodos utilizados para evitar gravidez indesejada (pílulas anticoncepcionais, camisinha, DIU, dentre outros).
  • O ginecologista e obstetra: Um médico com habilidades especiais, treinamento e educação em saúde da mulher.
  • Teste Papanicolaou: Um teste em que as células são retiradas do colo do útero e vagina e examinado sob um microscópio, utilizado como principal ferramenta na prevenção de câncer de colo uterino.
  • Vagina: Uma estrutura de tubo, rodeada pelos músculos que conduzem a partir do útero para o exterior do corpo. Vulva: A área genital feminina externa.
  • Vulva: É a parte externa do órgão genital feminino. Externamente pode ser revestida por pelos púbicos. É constituída pelos grandes lábios e um par de pregas mais finas, os pequenos lábios. No interior dos lábios encontram-se o clitóris, a abertura da uretra e a abertura da vagina.
 
Fontes:
  1. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
  2. The American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG)
 
Dra. Ana Beatriz Matos

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A importância do atendimento médico para a Adolescente

11/3/2016
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A adolescência pela OMS ( Organização  Mundial de Saúde ) compreende a faixa etária entre 10 – 19 anos de idade ,período esse que as dúvidas aparecem.
Tanto mudanças físicas  e no comportamento  costumam ser alvo de dúvidas frequentes.

A puberdade constitui o componente biológico da adolescência, englobando um conjunto de transformações anatômicas marcantes. Destacam-se aceleração e desaceleração do crescimento esquelético, as alterações na composição corporal, o desenvolvimento dos sistemas circulatório e respiratório, o desenvolvimento das gônadas, órgãos de reprodução e dos caracteres sexuais secundários. Trata-se de um processo de amplas modificações somáticas estreitamente inter-relacionadas, cujo resultado final é a morfologia e funcionalidade do adulto.
Um dos aspectos que mais chama atenção durante a puberdade é o estirão do crescimento esquelético que consiste na aceleração do crescimento alcançando um pico de velocidade, a partir daí, na desaceleração, até atingir a estatura final. Nas meninas seu início ocorre por volta dos 9,5- 14,5 anos de idade e no pico da velocidade de crescimento os valores atingem entre 8-9 cm /ano.

A menarca (primeira menstruação da menina) é um indicador prognóstico do crescimento restante, à medida que ocorre após o pico de velocidade de crescimento. O crescimento é limitado em média de 4-6 cm nos 2 anos a três anos pós – menarca.  Os primeiros ciclos menstruais são em geral anovulatórios, levando à irregularidade menstrual, tão comum dessa fase. Até os dois anos pós -menarca, com a maior ocorrência da ovulação, tende haver a regularização dos ciclos menstruais. Algumas adolescentes apresentam, nos meses que antecedem a menarca uma secreção vaginal clara, mucoide, sem sinais inflamatórios (leucorréia fisiológica) e deve ser diferenciada da patológica que implica em conduta terapêutica adequada.
No sexo feminino o marco do desenvolvimento puberal é marcado pelo desenvolvimento das mamas, desde o aparecimento do broto mamário até a configuração da mama do adulto.( tabela 1 )

O estadiamento da pilificação pubiana deve ser realizado junto ao desenvolvimento das mamas para uma melhor avaliação da puberdade. ( tabela 1 )

Tabela 1
             

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Extraído do Tratado de Pediatria Nelson 18ª Edição
Mudanças na dinâmica familiar também são frequentes nessa fase, no início da adolescência os jovens ficam menos interessados nas atividades com os pais, e mais interessados nas atividades do grupo, tipicamente de amigos do mesmo sexo. Os adolescentes buscam mais privacidade, o que pode contribuir para a discórdia em família, portanto mamães e papais tenham muita paciência com seus adolescentes, nessa fase de autoconhecimento, de mudanças físicas e hormonais. A adolescência é uma fase evolutiva do ser humano caracterizado por intensas transformações biopsicossociais.
 
Fontes :
- Tratado de Pediatria Nelson 18ª Edição

- Livro Pediatria em consultório 5ª Edição

Dra Giuliana Clairefont dos Santos Maia
Pediatria e Gastroenterologista pediátrica – CRM /SP:138.420


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Tríade Mulher Atleta

11/3/2016
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        Por diversas razões, que vão desde modismo, indicação médica ou por iniciativa própria, um número maior de mulheres ganham as ruas, parques e academias correndo, lutando, “crossfitando”... deixando o sedentarismo para trás e realizando atividade física e exercício em nível de alta performance. Os benefícios da prática regular de exercício todos conhecem, assim como os riscos de lesões ortopédicas ou eventos cardiovasculares, mas todos conhecem a Tríade da Mulher Atleta? Quais os sintomas? Como diagnosticar e tratar?

           A Tríade da mulher atleta é resultante do exagero na intensidade e volume do treinamento e das competições sobre o organismo feminino. O que deveria só produzir benefícios, acaba se tornando na causa de alterações hormonais com consequências no ciclo menstrual e no metabolismo ósseo.

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           Uma das principais medidas para prevenir a Tríade é a atenção na alimentação e no gasto energético decorrente da atividade física diária. Enquanto a ingesta alimentar encontra-se equilibrada com o gasto energético total, a atleta está segura, porém, seja pela diminuição da ingesta (dietas mirabolantes) como pelo aumento do gasto (horas e horas na academia) a leptina, hormônio responsável pela fome, tende a cair, provocando a desejável perda de peso, que vem acompanhada da supressão dos hormônios femininos que regulam a menstruação.

            O exercício intenso libera as endorfinas, que provocam sim uma sensação de bem-estar, mas por outro lado, inibem também hormônios importantes na reprodução feminina. Por fim, o Cortisol é outro vilão liberado nos exercícios em demasia que contribuem para a Tríade da Mulher Atleta.

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         Quais os sintomas da Tríade? Alterações menstruais, ciclos irregulares, longos períodos sem menstruar e infertilidade, são os sintomas decorrentes dos distúrbios menstruais da Tríade; perda de apetite, que pode evoluir para anorexia, é o sintoma associado com a alteração alimentar; enquanto fraturas por estresse e a osteoporose são as principais manifestações das alterações do metabolismo ósseo.
​
           
        O Médico do Esporte, ao avaliar a paciente, seu volume e intensidade de treino, seu gasto energético, sua alimentação, seu perfil hormonal sérico, é capaz de diagnosticar e tratar a Tríade, ajustando a alimentação com o gasto energético, periodizando o treinamento e as competições, estipulando o necessário repouso, extraindo o que de melhor o exercício pode proporcionar.

​Dr. Carlos Guilherme Dorileo Leite Filho 
Ortopedista e Traumatologista - TEOT 11835 - CRM 125.817
Medicina Esportiva


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Alimentação e TPM

10/3/2016
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A síndrome da tensão pré-menstrual é um conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais que ocorre na fase lútea do ciclo menstrual. Esses sintomas variam na intensidade e variedade, podendo atrapalhar a mulher em suas atividades diárias.

Emocionais: irritabilidade, mudança de humor, tristeza, sensibilidade às emoções.
Físicos: aumento do volume das mamas, retenção hídrica, aumento do peso corporal, acnes.
Comportamentais: aumento do apetite, insônia.
 
A fisiopatologia da TPM ainda não possui uma explicação definida, as principais suposições estão baseadas em deficiência de vitaminas, excesso de estrógeno ou pouca progesterona, diminuição dos níveis de serotonina, alteração das prostaglandinas.
 
Ainda não existe nenhum protocolo para tratamento da tensão pré-menstrual, as medidas tomadas são sempre na intenção de melhorar os sintomas.  Essas medidas variam de acordo com a intensidade dos sintomas e incluem a alteração de hábitos alimentares e realização de atividades físicas. Em alguns casos a suplementação de vitaminas, micronutrientes e aminoácidos pode ser necessária.
 
A TPM além de influenciar no tamanho das refeições e no apetite, também influencia nos tipos de macronutrientes ingeridos, o que explica a compulsão por certos tipos de alimentos. Os principais alimentos consumidos durante esse período são os doces, chocolates e massas. O que é explicado pela diminuição da serotonina durante a fase lútea, esses alimentos são ricos em triptofano que é precursor da serotonina, aumentando seus níveis sanguíneos e diminuindo os sintomas da fase.
Portanto essa compulsão alimentar é uma tentativa de regular nossos níveis hormonais.

Dicas para diminuir os sintomas:
  • Diminuir o consumo de cafeína, sal, produtos lácteos e álcool.
  • Aumentar o consumo de fibras, vegetais, líquidos e carboidratos complexos.
  • Realizar exercícios físicos regularmente.
  • Realizar refeições pequenas e mais frequentes.

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​Se sua TPM é muito severa vale a pena procurar um médico para avaliar a dosagem de hormônios e vitaminas.  Uma das especialidades indicadas para o acompanhamento nutricional e hormonal é a nutrologia, sempre visando o bem estar físico e mental do paciente. ​​

​Dra. Luciana de Moraes Corrêa
Nutróloga - CRM-SP 157.805

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Previna-se da Osteoporose!

10/3/2016
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O que é Osteoporose?
A osteoporose é uma doença multifatorial que deixa os ossos frágeis, podendo quebrar com pequenos traumas. Atinge principalmente mulheres após a menopausa e idosos de ambos os sexos, causando problemas posturais e perda de altura, além do maior risco de fraturas. Ela tem forte componente hereditário, ou seja, quem tem mãe ou avó com essa doença terá mais chances de desenvolvê-la. Podemos dizer que a osteoporose começa na infância e tem repercussões na fase geriátrica.  O diagnóstico correto passa por uma boa anamnese e um bom exame clínico podendo também utilizar da propedêutica armada com exames de imagem e laboratoriais. Entretanto, a osteoporose é uma doença que pode ser prevenida e tratada. O tripé da prevenção (alimentação rica em cálcio, atividade física e exposição ao sol) deve se iniciar nos primeiros anos de vida.

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Diversos fatores, físicos e ambientais, podem aumentar o risco de osteoporose, por exemplo:
  • Sexo: mulheres estão mais sujeitas do que homens, pois têm ossos mais leves e finos e porque na menopausa deixam de ter a proteção do hormônio estrógeno.
  • Idade: O processo natural de envelhecimento reduz a velocidade de reposição de novas células ósseas pelo organismo.
  • Histórico familiar: Existe um componente genético na osteoporose e, por isso, quem tem familiares que já apresentaram a doença está mais sujeito a desenvolvê-la também.
  • Raça: O risco maior fica para mulheres de origem caucasiana ou asiática. Afro-descendentes e latinos têm risco menor.
  • Tamanho do corpo: Pessoas com baixa estatura e baixo peso – em geral com Índice de Massa Corpórea (IMC = Peso/altura2) abaixo de 19, têm maior propensão a desenvolver osteoporose.
  • Estilo de vida: Dieta pobre em cálcio, insuficiência de vitamina D, sedentarismo, uso de bebidas alcoólicas e cigarro aumenta o risco.
  • Outros como: Artrite reumatóide; Anorexia nervosa; excesso de exercícios ou sedentarismo; baixo nível de testosterona em homens; hipertireoidismo e doenças que afetam a absorção de nutrientes.
Se você descobriu que tem fator de risco, então adote medidas simples para a prevenção da doença!
  • A exposição diária ao sol, sem uso de protetor solar, por períodos curtos de 5 a 10 minutos.  Mantenha os braços e as pernas descobertos e atenção é preciso responsabilidade quando se expuser ao sol.
  • Dieta rica em vitamina D. Na presença da vitamina D, o organismo absorve com mais eficácia o cálcio, que participa da formação do esqueleto evitando à fragilidade óssea, como osteopenia e osteoporose. O aconselhável é absorver 800 Unidades Internacionais (UI) de vitamina D por dia.
  •  Consuma alimentos ricos em cálcio. A quantidade ideal varia com a idade. Adultos devem ingerir 1.000 mg de cálcio por dia.
  • Consulte seu médico sobre a necessidade eventual de utilizar suplementos de cálcio e de vitamina D
  • Consulte um médico regularmente e faça o exame de desintometria óssea, cálcio e vitamina D quando solicitado.
  • Atividade Física regular no mínimo três vezes por semana. Corrida, vôlei, pular cordas, ginástica olímpica tem melhores benefícios para os ossos do que natação e hidroginástica.  Lembre-se um exercício orientado e assistido por um profissional sempre trará mais benefícios e menor risco de lesões.

Estou à disposição para quaisquer dúvidas ou outros esclarecimentos a respeito da doença.
Dra. Mariana Cavazzoni Lima de Carvalho
Medicina Física e Reabilitação
CRM/SP:141077

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Odontologia X Gravidez – Desmistificando o atendimento

9/3/2016
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"Amor, amor acorda!
O companheiro assustado olha no relógio as 4:45 da madrugada e diz:
O que foi, está tudo bem?
A mulher com todo seu jeitinho diz:
Amor, estou morrendo de vontade de comer um x-bacon com banana"

Como ninguém gostaria de ter um filho com cara de x-bacon com banana, normalmente o homem acaba cedendo e indo atrás do bendito quitute da madrugada.

Esta situação serve de exemplo para ilustrar uma série de mudanças comportamentais das mulheres ao longo do período gestacional. Então, você leitor vai me perguntar: “o que tem haver mudança comportamental com a odontologia?”, eu explico.
​
O corpo da mulher precisa se adaptar para sofrer um estresse enorme ao longo do período gestacional, para suportar esta sobrecarga ele precisa realizar mudanças, estas mudanças são induzidas em sua grande parte pelos hormônios que se alteram ao longo dessa fase. A variação hormonal causa as mudanças de comportamento e agem diretamente sobre o corpo da mulher. 
No período de gestação as mulheres apresentam mudanças, tanto comportamentais, quanto no seu próprio corpo. Estas alterações fisiológicas serão de extrema importância para entendermos algumas doenças que são mais comuns nesse período, seus tratamentos e algumas maneiras de prevenção para uma gestação mais tranquila para a futura mamãe e o bebê.

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GENGIVITE, PERIODONTITE E CÁRIE

Mulheres grávidas têm uma maior tendência a desenvolver a gengivite. A gengivite é uma inflamação reversível na gengiva que pode ser facilmente tratada com a utilização de fio dental, uma técnica de escovação mais adequada e o aumento no número de vezes que se escova os dentes no dia.
​


A periodontite é o passo seguinte da gengivite: É uma inflamação irreversível da gengiva causada por bactérias que estão instaladas ou aderidas a raíz do dente e precisa de ajuda profissional para serem parcialmente removidas.

Neste período as mulheres produzem 10 vezes mais progesterona e 30 vezes mais estrógeno que uma mulher em ciclo menstrual normal, este excesso resulta em menos proteção, mais inflamação e dor (Principalmente da gengiva).

Voltando a falar um pouquinho sobre o comportamento feminino, podemos imaginar que durante este período, existem os picos de ansiedade que normalmente terminam dentro daquela caixa de bombons, ou em alimentos que normalmente tem um alto teor de açúcar. Estas mudanças no comportamento alimentar podem ser prejudiciais em vários aspectos, inclusive nos dentes da gestante. Doces e açúcares são os principais causadores de cárie e não havendo correta escovação, o ambiente para sua proliferação se torna perfeito.

Assim como na gengivite e na periodontite, a remoção mecânica das bactérias e dos açucares que estão sobre a superfície dentária contribuem muito para evitar este problema. Por isso a visita regular ao dentista para um diagnóstico precoce da cárie dentária e a profilaxia feita pelo profissional são de extrema importância para a mulher neste momento.
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ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS
Os intermináveis enjoos seguidos de vômitos decorrente do desenvolvimento do bebê, podem representar um grande risco devido à indução de uma acidez na boca. Esta acidez pode causar diversos problemas como a desmineralização do dente, ou seja, uma perda de alguns minerais que fazem parte da matriz dura do dente, fazendo com que se forme áreas porosas mais susceptíveis a cárie ou à perda de estrutura dental devido a força mastigatória.
Para evitar este problema recomenda-se lavar a boca cuidadosamente após esses episódios com leve escovação, afim de evitar a corrosão pelo ácido.
 
ALTEREÇÕES RESPIRATÓRIAS
Agora a mamãe terá que respirar por quase 2, por isso há uma necessidade de um aporte maior de oxigênio. Muitas mulheres em período gestacional relatam uma sensação de secura na boca, estudos indicam que 50% delas tem este sintoma. Normalmente isso acontece porque a respiração bucal entra como um complemento à respiração nasal e realmente acontece uma sensação de secura devido a evaporação. Há um aumento de 20% no consumo de oxigênio no corpo da mãe ao longo da gestação.
Nestes casos recomenda-se cuidados especiais em relação à diminuição do fluxo salivar, sendo muito importante o enfoque na higienização da boca e se necessário a utilização de análogos da saliva que são vendidos nas farmácias.
Outras alterações importantes podem ser observadas ao longo do período gestacional, porém as listadas acima são as mais comuns e com maior impacto na qualidade de vida da gestante e do bebê em formação.
Até agora falamos das alterações que acontecem durante a gestação que tem implicação direta com as doenças e com a qualidade de vida das gestantes, agora vamos falar um pouco sobre os cuidados que devem ser observados durante o atendimento odontológico da gestante.
 
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
A alteração da veia cava inferior por conta da compressão uterina devido ao desenvolvimento fetal pode fazer com que a gestante tenha variação na pressão arterial devido a posição que ela fica na cadeira odontológica, isto pode causar uma síncope (tontura, fraqueza, sudorese, agitação, zumbidos, palidez, diminuição da pressão arterial e convulsões em casos mais severos, porém muito raros).

Durante o atendimento odontológico, deve-se manter a gestante na posição dorsal (de barriga para cima) e confortável à ela (se necessário empurrar o útero ou deitar-se na cadeira para o lado esquerdo afim de elevar a bacia para o lado direito, isto pode trazer uma sensação mais agradável, evitando sustos no atendimento.

O mais importante nestes casos é que o profissional esteja preparado para perceber os sintomas e notar que são previsíveis e normais. Fazer o máximo para acalmar a gestante e coloca-la numa posição adequada para sua recuperação como foi citado acima.
 

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USO DA RADIAÇÃO
Por se tratar de uma ferramenta auxiliar ao diagnóstico, a radiografia deve ser empregada pelo profissional de maneira responsável e adequada. Com a utilização dos aventais de chumbo para a devida proteção da mãe e do bebê, a radiografia não causa nenhum dano a formação do feto. É necessário a exposição de 5 rads para haver possibilidade de má formação ou aborto espontâneo, sendo que uma tomada radiográfica bucal equivale a 0,01 milirads de radiação, ou seja, menos que a radiação cósmica adquirida diariamente.


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ANESTÉSICOS LOCAIS
Por se tratarem de substâncias extremamente necessárias ao atendimento odontológico, os anestésicos locais são amplamente estudados. Existem vários tipos de anestésicos, bem como várias técnicas anestésicas, não ousaria aqui fazer uma discussão a respeito, mas vamos tentar entender o básico.

A seleção de uma técnica anestésica adequada, bem como a correta execução pelo profissional são essenciais para neutralizar os riscos durante e depois dos procedimentos.

Sempre se opta pelo anestésico com vasoconstrictor por uma série de motivos. A contraindicação do vasoconstrictor pode e deve ser discutida com o obstetra que faz o pré-natal, uma vez que temos vários tipos de substâncias que podem ser utilizadas visando o menor prejuízo para a gestante e para o bebê.

A maior preocupação da administração medicamentosa entre gestantes e lactantes é a passagem do fármaco pela barreira placentária e pelo leite materno, que pode causar efeitos nocivos ao feto e ao bebê. No entanto, a utilização em doses corretas podem minimizar consideravelmente o risco.

Podemos utilizar como exemplo o anestésico com vasoconstritor LIDOCAÍNA 2% com Adrenalina 1:100.000, ele é considerado seguro, no entanto o profissional precisa ter a ciência de duas interações medicamentosas e a técnica anestésica deve ser executada perfeitamente. É importante ressaltar que o limite deste anestésico são 2 tubetes por sessão. Um exemplo de contraindicação é a Prilocaína. Bupivacaína, Mepivacaína e Articaína, podem ser utilizadas desde que o caso seja estudado previamente e a indicação destes anestésicos mais fortes seja necessária.
 

Assim, concluímos que podemos e devemos sim, atender e tratar pacientes gestantes. A saúde bucal interfere diretamente no estado emocional, psicológico e físico e, em uma fase tão importante na vida de todas elas, temos o dever de dá-las todos os cuidados necessários para sua saúde e do seu filho.
​
Dr. Bruno Frignani Sylvestre 
Cirurgião Dentista (CRO-SP 105924)

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Doenças Cardiovasculares em Mulheres

9/3/2016
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             Durante muito tempo as doenças cardiovasculares foram muito mais prevalentes nos homens, mas com a mudança no estilo de vida das mulheres elas se tornaram a principal causa de mortalidade no sexo feminino atualmente.

            Dentre as doenças cardiovasculares, as mais comuns são o acidente vascular cerebral (AVC), ou mais popularmente conhecido como derrame, e o infarto agudo do miocárdio. Outras doenças são outras doenças coronarianas como angina, o aneurisma de Aorta, a doença arterial periférica entre outros.

            Uma vez estabelecida, a doença cardiovascular tem pior prognóstico nas mulheres. Após infarto, por exemplo, a mortalidade no primeiro ano é de 38% nas mulheres contra 25% nos homens. Portanto a importância da prevenção e o diagnóstico precoce.

            Abaixo, vamos discutir os fatores de risco relacionados a essa doenças:

  • Idade.
            As mulheres apresentam maior risco de doença cardiovascular a partir dos 55 anos. Esse risco aumenta progressivamente com a idade.

  • Raça.
            São mais prevalentes em negros e brancos do que em asiáticos e índios.

  • Hormonal.
            Acredita-se que o estrógeno tenha efeito protetor sobre o coração e, por isso, há um risco mais elevado a partir da quarta década de vida, quando as mulheres entram na menopausa. Apesar desta constatação, a reposição hormonal após a menopausa não demonstrou redução do risco cardiovascular, muito pelo contrário, demonstrou aumento do risco.

  • Hipertensão Arterial.
            A hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e deve ser adequadamente tratada.

  • Diabetes.
            Assim como a hipertensão, o diabetes também é fator de risco. Quanto maior o tempo de diagnóstico, maior o risco. Também deve ser adequadamente tratado para evitar lesões nos vasos do coração, cérebro, Aorta e rim.

  • Dislipidemia (Aumento do Colesterol).
            É de suma importância o controle adequado dos níveis lipídicos para evitar placas de gordura mas artérias.

  • Obesidade.
            Um IMC maior que 25 (sobrepeso) mas principalmente acima de 30 (obesidade) e uma cintura abdominal maior que 88cm são fatores de risco para doenças cardiovasculares. O IMC pode ser calculado através do peso dividido pela altura ao quadrado (P/A2). A cintura abdominal pode ser medida na altura do umbigo.

  • Tabagismo.
            O cigarro é um dos principais vilões do organismo. Pode causar placas e afilamentos nas paredes das artérias. O tabagismo aumenta em 25% o risco de infarto e quando ocorre, geralmente se dá em pacientes mais jovens (40 a 49 anos). É o principal fator de risco modificável.

  • Sedentarismo.
            A atividade física regular não só ajuda na manutenção do peso e no controle dos fatores de risco (como hipertensão, diabetes e dislipidemia), como por si só é um fator protetor contra doenças cardiovasculares.

  • Apnéia do sono.
            Apesar de ser mais comum em homens, os roncos e as pausas respiratórias noturnas, conhecidos como apnéia do sono, também aumentam o risco de doenças cardíacas.

  • Doenças Auto-imunes.
            A artrite reumatóide e o lúpus, comum entre as mulheres, são fatores de risco para doenças cardiovasculares..

  • Doenças gestacionais.
            A hipertensão e o diabetes gestacional aumentam o risco da mulher apesentar essas doenças com o envelhecimento e estas são fatores de risco há muito conhecidos.

  • Dieta.
            Dieta rica em gorduras saturadas, como carnes gordas, pele de frango e frituras, aumenta o risco cardiovascular além de causar dislipidemia.
            A dieta chamada DASH é protetora para o coração - ela é composta de baixa ingesta de sal e açúcares e aumento da ingesta de oleaginosas, vegetais e frutas.
 
            A prevenção é a melhor forma de evitar as doenças cardiovasculares. A partir dos 30 anos, recomenda-se avaliação cardiológica a cada 2 anos (em pessoas sem doenças cardiovasculares) e a cada ano a partir dos 40 anos.


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Mulheres roncando, Isso é comum?

7/3/2016
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É normal uma mulher adulta roncar quando dorme? O Dr. Alexandre Hamam responde essa e outras perguntas abaixo: 
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  • É normal uma mulher adulta roncar quando dorme?
    • À rigor, não é normal roncar, nem homem, nem mulher, nem criança e nem idosos.

  • O que causa o ronco?
    • O ronco é o ruído produzido pelo turbilhonamento do ar dentro das vias aéreas superiores (nariz, garganta e laringe), causado por uma obstrução ou estreitamento desta passagem.

  • Habitualmente notamos que os homens roncam mais do que as mulheres. Por que isto ocorre?
    • Dentre as causas do ronco estão a obesidade, a distribuição de gordura corporal, o hábito de fumar, a ingestão de bebidas alcoólicas, fatores anatômicos e hormonais, etc. Estatisticamente, os homens tem uma tendência maior à obesidade, com maior distribuição de gordura no abdome e no pescoço, o que prejudica mais a respiração, enquanto que, nas mulheres, geralmente, a distribuição de gordura se faz entre a região umbilical e o joelho, o que não atrapalha a respiração. Homens, em geral, ingerem mais bebidas alcoólicas do que as mulheres, mais frequentemente e em maior quantidade. Isto ocorre também com o tabagismo. Questões anatômicas tais como desvio de septo e rinites são mais comuns nos homens também. Na verdade, existe um conjunto de fatores que atuam conjuntamente para que ocorra esta obstrução, mas o que temos observado com o tempo é que as mulheres estão cada vez mais nos procurando devido à queixa dos parceiros devido ao ronco e/ou apnéia.

  • O que é apnéia do sono?
    • É a parada da respiração durante o sono por mais de 10 segundos.

  • Isto é grave?
    • Potencialmente sim, na medida em que, neste período a pessoa não respira e não oxigena o cérebro, o coração e outros órgãos vitais.

  • É tão grave ficar 10 segundos sem respirar?
    • Não, se for um evento isolado, mas o que acontece normalmente é que a pessoa tem repetidas apnéias durante o sono, podendo ficar até 1 minuto sem respirar ou ter pausas frequentes de mais de 11 segundos, fazendo com que a respiração fique insuficiente.

  • E qual é a consequência disto para homens e mulheres?
    • O que temos observado é que estas pausas levam à micro-despertares a noite toda, fragmentando o sono e causando sintomas diferentes em cada gênero. As mulheres tendem a ter mais dores de cabeça, fadiga, depressão, cansaço e mau humor, enquanto homens tendem a se queixar mais de sonolência, perda de memória e capacidade de concentração e impotência.

  • Existe relação entre ronco, apnéia e hipertensão arterial?
    • Sim, este estado de “alerta” pela falta do oxigênio no organismo durante o sono leva a um “stress” que induz a liberação de substâncias que promovem a Hipertensão Arterial, a qual somada à obesidade e colesterol aumentado, potencializam muito o risco de infarto do coração ou acidentes vasculares cerebrais (derrames) durante o sono.

  • É possível saber se a mulher tem apnéia ou apenas ronca?
    • Sim, através de um exame chamado Polissonografia que mede vários parâmetros ao mesmo tempo, incluindo estágios do sono, oxigenação sanguínea, frequência cardíaca, etc.

  • E como isto pode ser tratado?
    • Todo tratamento depende de um diagnóstico preciso. Considerando que as vias aéreas superiores (nariz, garganta, laringe) são áreas de atuação do Médico Otorrinolaringologista, é fundamental um exame clínico no consultório deste especialista antes de se fazer qualquer exame ou qualquer tipo de tratamento. Conforme o resultado dos exames, o médico irá propor algum trata

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Vacinação da mulher Jovem e Adulta

7/3/2016
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 A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), junto com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) recomendam (principalmente dentre as mulheres que desejam engravidar):
  • Tríplice bacteriana, contra difteria, tétano e coqueluche;
  • Tríplice viral, contra sarampo, rubéola e caxumba, a
  • Vacina pneumocócica;
  • Vacina meningocócica C conjugada
  • Vacinas contra hepatite A e hepatite B
  • Vacina contra Influenza (gripe)
  • Vacina contra varicela (catapora)
  • Nas regiões endêmicas, são obrigatórias também a vacinação contra febre amarela e, quando for o caso, contra raiva.

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VACINA CONTRA O HPV

“Os vírus do HPV são capazes de infectar a pele ou as mucosas. Há mais de 150 diferentes tipos de HPV - 40 deles podem infectar o trato genital. Alguns tipos de HPV podem provocar câncer e outros podem causar verrugas genitais.
Existem 12 tipos identificados como de alto risco (HPV tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59) que têm probabilidade maior de persistir e estarem associados a lesões pré-cancerígenas. O HPV de tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer do colo de útero em todo mundo (cerca de 70%). O câncer do colo de útero é uma doença grave que pode levar ao óbito. No Brasil, é a terceira maior causa de morte entre as mulheres.
A vacina HPV quadrivalente confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18, ou seja, abrange os dois principais tipos responsáveis pelo câncer do colo de útero. ”
 
Consulte seu ginecologista para orientações sobre a vacinação feminina!
 
Fontes:
Associação de ginecologistas e obstetras de Minas Gerais - http://sogimig.org.br/site/caderneta-de-vacinacao-feminina/
Ministério da Saúde: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/hpv/oquee.html
FEBRASGO: www.febrasgo.org.br
 
Dra. Ana Beatriz Matos

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Arritmias cardíacas

2/3/2016
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       Arritmia cardíaca é qualquer alteração do ritmo normal do coração, seja por um aumento (taquiarritmia) ou diminuição (bradiarritmia) dos batimentos.
 
         Existem vários de tipos de arritmia. Elas podem ser divididas em supraventriculares quando são provenientes de estruturas localizadas na parte de cima do coração (átrio e junção) e ventriculares quando são provenientes da parte de baixo do coração (ventrículos).
 
         Dentre as bradiarritmias, temos:
  • Doença do nó sinusal – O nó sinusal é o marcapasso natural do coração. Com o envelhecimento, ele pode começar a falhar e gerar pausas no coração.
  • Bloqueios átrio-ventriculares – geralmetne causado por doença no nó átrioventricular, local que carrega o impulso elétrico dos átrios para os ventrículos.
​

         Dentre as taquiarritmias temos as não sustentadas, ou seja, com duração menor que 30 segundos e as sustentadas que duram mais de 30 segundos temos. Como exemplos temos:
  • Fibrilação atrial – é a arritmia sustentada mais comum. Mais comum em idosos, geralmente pouco sintomática por isso a importância de checar o pulso de vez em quando pois essa arritmia gera um pulso irregular, devido seus batimentos desorganizados. O maio risco dessa arritmia se deve a formação de coágulos no átrio esquerdo que podem ir para o cérebro e causar o AVC ou derrame, por isso a importância do diagnóstico precoce.
  • Taquicardia atrial – taquicardia originada nos átrios fora do sistema normal de condução.
  • Taquicardia paroxística supraventricular – são divididas em duas, a taquicardia por reentrada atrioventricular (Síndrome de Wolf-Parkinson-White), mais comum em crianças e jovens e a a taquicardia por reentrada nodal, mais comum em mulheres e adultos. São causadas por um “curto-circuito” no sistema de condução do coração.
  • Taquicardia ventricular – É considerada uma arritmia grave que ocorre nos ventrículos e pode levar a parada cardíaca.
     Além dessas arritmias, temos também as extrassístoles são as arritmias mais comuns. Elas podem ser atriais ou ventriculares. São batimentos originados fora do marcapasso normal do coração e são comuns com o envelhecimento. Podem também aparecer em duplas, trios ou até mais.
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CAUSAS DE ARRITMIA CARDÍACA
  • Envelhecimento.
  • Presença de “curto-circuito” no coração.
  • Doença cardíaca prévia como infarto, cirurgia cardíaca, doença das válvulas do coração etc.
  • Doenças genéticas como Síndrome de Brugada, Síndrome do QT longo congênito entre outras.
  • Algumas doenças aumentam o risco de desenvolver arrimtias cardíacas mas não são a causa direta como hipertensão arterial, diabetes, doenças pulmonares crônicas entre outras.
  • Existem também arritmias chamadas de idiopáticas, ou seja, não há uma causa específica.
 

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SINTOMAS

  • Palpitação  que é o aumento da frequência do coração ou sensação de descompasso. É o sintoma mais comum.
  • Falta de ar.
  • Tontura.
  • Desmaio (síncope).
  • Dor no peito.
 
​

QUAL O RISCO?
 
    As arrimtias supraventriculares em sua maioria não apresentam risco a vida, mas somente o médico especialista poderá avaliar se há risco.
         As arritmias ventriculares são mais graves e geralmente estão associadas a um maior risco de morte e portanto devem sempre ser avaliadas por especialista.
 
TRATAMENTO DAS ARRITMIAS CARDÍACAS:
 
         Em geral, as extrassístoles não precisam de tratamento, mas dependendo da quantidade e da origem podem precisar de tratamento ou investigação adicional.
 
As bradiarritmias geralmente são tratadas com marcapasso.
As taquiarrmtias podem ser tratadas:
  • Medicamentos antiarrítmicos.
  • Ablação por radiofrequência: tratamento curativo da maioria das arritmias. É um exame invasivo, onde um cateter vai até o coração para localizar de onde vem a arritmia e assim cauterizar o foco.
  • Cardiodesfibrilador implantável (CDI): aparelho semelhante ao marcapasso que pode detectar as arritmias malignas e reverter através de choque.
        
         O ideal é sempre procurar um especialista para saber o tratamento mais adequado.

​Dra. Martina Battistini Pinheiro

Cardiologista e Arritmologista - CRM-SP 126.366


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